8ª Parada da Diversidade: O AMOR TEM TODAS AS CORES

Está confirmada a programação da 8ª edição da Parada da Diversidade de Florianópolis. Com abertura oficial no dia 3 de setembro (terça-feira), o evento encerra com o grande evento no dia 8, domingo, a partir do Koxixo’s até o trapiche da avenida Beira Mar Norte.

Assim como no ano passado, é esperado um grande público, principalmente no domingo. “Como nos últimos anos a data programada tem sido no feriado da Independência do Brasil, e assim as pessoas fazem a programação para passar o feriadão na cidade”, destaca Selma Light, organizadora do evento.

Com o slogan “O AMOR TEM TODAS AS CORES”, este ano a Parada da Diversidade faz alusão “não somente à liberdade sexual, mas de todas as minorias que têm que conviver com o preconceito e muitas vezes não encontram amparo no seio do ente público”, comenta Tiago Silva, idealizador do evento.

Semana da Diversidade

Audenir de Carvalho, que também organiza o evento, lembra que a Parada da Diversidade consolidou-se não somente como um evento do domingo. “Observamos há algum tempo que o desfile de domingo não era o suficiente para discutir as questões relacionadas ao evento. Por isso, criamos a Semana da Diversidade que este ano terá, entre outras atividades, debates com a Comissão da Diversidade da OAB, sobre psicologia e saúde e a exibição do polêmico filme Kátia”, acrescenta.  

Ele lembra ainda que no sábado, 7 de setembro, serão realizados os Jogos da Diversidade, com modalidades como vôlei e atletismo.  Também no sábado, tem a segunda edição da Feira Cultural da Diversidade, com feira de artesanato, shows e o futebol das Drag Queens.

Programação:

03/09 – terça-feira

Abertura oficial

Local: teatro da Ubro

Horário: 20h

Programação: apresentações artísticas e entrega do Prêmio “Amigos da Diversidade”

Entrada franca

04/09 – quarta-feira

Horário: 20h

Local: teatro da Ubro

Programação: Debate com a Comissão da Diversidade da OAB-SC – tema: Direito e Diversidade

Entrada franca

05/09 – quinta-feira

Horário: 20h

Local: teatro da Ubro

Programação: Debate com profissionais da saúde: Psicologia e Saúde

Entrada franca

06/09 – sexta-feira

Horário: 20h

Local: teatro da Ubro

Programação: Projeto CINE D – promoção da ADEH: exibição do filme Kátia

Entrada franca

07/09 – sábado

Jogos da Diversidade

Horário: das 9 às 17h

Local: Cefid – UDESC

Informações: Pipoca Grando (48) 3225 8614

07/09 – sábado

2ª Feira Cultural da Diversidade

Programação: feira de artesanato, apresentações artísticas no palco principal, futebol de Drag Queens

Horário: a partir das 14h

Local: Praça Portugal – trapiche da avenida Beira Mar Norte

08/09 – domingo

8ª Parada da Diversidade de Florianópolis

Horário: a partir das 14h, com saída às 16h e encerramento às 22h

Local: concentração no bar Koxixo’s, na avenida Beira Mar Norte com saída às 16h rumo à praça Portugal - Trapiche, com chegada as 18 horas no palco principal com apresentações artísticas.

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MINHA AGENDA DE SETEMBRO.

Gentchyyy...

O meu mês de setembro todo trabalhado na diversidade.

De 03 à 08 de setembro a 8ª SEMANA DA DIVERSIDADE DE FLORIANÓPOLIS .

Dia 14 de setembro estarei em CAXIAS DO SUL/ RS , na boate ESTÚDIO 54 com meu show ARRASA BEE.

Dia 21 de setembro em São José no Denys bar , mais uma do ARRASA BEE completo.

Dias 28 de setembro  em Passo Fundo , FESTA OFICICIAL DA PARADA DA DIVERSIDADE DE PASSO FUNDO ( OPEN PARTY)

29  de setembro , Comandando a 2ª PARADA DA DIVERSIDADE DE PASSO FUNDO.

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LADO AVESSO: HOMENS QUE SENTEM ATRAÇÃO POR TRAVESTIS OU TRANS SÃO GAYS?

Oi amores, hoje decidi escrever sobre um tema que muito me questionam. Sempre que estou ficando com alguém ou alguém tenta ficar comigo, escuto essa frase:
“Ai que legal! Você está com alguém! Ele é gay?”
E na maioria das vezes, quando respondo que ele não é gay vem a risada ou aquele ar de ironia (ai ta boa santa).
Aí solto o meu monólogo de explicação: “Ele fica comigo porque sou feminina. Ele não se sente atraído por homens como um gay. Ele me trata como mulher e não curte ambientes gays ou atividades gays”.
Já perguntei para vários homens que se relacionam com trans e sempre escuto a mesma resposta. Eles explicam que se sentem atraídos pela nossa feminilidade e não conseguem nos ver como homens, coisa essa que nem nós mesmos conseguimos nos ver.
Eu não me considero um homem e não me atraio por gays, por exemplo.
- Daí todo o sofrimento das trans e lógico dos homens que se atraem por uma trans -.
Segundo eles, não aceitariam assumir um namoro com uma mulher trans, porque a sociedade os rotularia de gays [título que eles não se enquadram].
Daí o enredo…
Eles querem, mas tem medo da sociedade e do rótulo de gay. Sofrem por não poder estar com aquela pessoa que gosta e, muitas vezes, tentam manter uma vida dupla e um romance escondido.
Situação que na maioria das vezes não aceitamos, porque quebraria todas as regras para ser feliz com a nossa identidade de gênero.
E às vezes, quando o amor é forte ao ponto de assumir um relacionamento, tem a cobrança: “Viu? Assumi tudo que não sou para poder estar ao seu lado”. E do outro lado a lamentação: “Viu? Tenho que aceitar essa situação horrível de viver escondida por que você não foi homem suficiente para me assumir”.  Então as brigas e o fim do relacionamento…
Já passei por algumas tentativas de relacionamentos e vejo o quanto eles sofrem por não poder assumir mesmo amando.
Já ouvi de um homem, que morava em outra cidade, dizer: “É uma pena, mas nunca poderia andar de mãos dadas com você na minha cidade. Todos me chamariam de gay e eu sei que não sou, pois tenho aversão a homens e não consigo ver você como um”.
Já viajei com um ex namorado para outro Estado e ele (muito conhecido em Floripa na alta roda do esporte) dizer: “Nossa! Coisa boa poder sair para jantar com você, ir ao cinema e pegar uma balada sem medo de ser apontado como gay. Queria poder mudar de País e casar com você”.
Kkkk… coisa que se em um País muito desenvolvido isso aconteceria…
Seriam estes homens bissexuais?
Também acredito que não, pois os bissexuais gostam de mulheres heteros e também curtem homens másculos.
E não curtem atividades gays.
Conheço muitos bissexuais [lógico que tem os falsos bissexuais, que são os gays que erradamente acham que se disserem que são bi serão mais aceitos pela sociedade, mas ai é outro caso. Cada um com o seu armário].
O caso é que homens que se relacionam com trans ou ficam com trans ou com mulher e não com homem, não é gay e ponto!
Essa é a minha opinião e a resposta que dou cada vez que me perguntam sobre o assunto.

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